As vivências de três estudantes de desporto, a iniciarem a sua vida acadêmica. Como é obvio, até tal momento as vivencias não são as mesmas, no entanto o objetivo é partilhar no blog as perspectivas das três jovens relativamente a um determinado assunto.

Rute, Ana, Raquel

domingo, 31 de maio de 2015

Desenvolvimento Motor



Hoje, damos-vos a conhecer um pouco da nossa infância. Trazemos uma pequena abordagem dos primeiros meses de vida, relacionando-a com um tema bastante curioso, o desenvolvimento motor na infância.  


Rute Miranda 

Numa pequena e hilariante conversa com os meus pais, sobre os meus primeiros meses de vida e algumas experiências até tal momento, cheguei à conclusão que, talvez por ter sido a primeira filha, ou por qualquer outro motivo, era uma criança muito curiosa, com muitos “bichinhos carpinteiros”, como a minha mãe dizia, uma exploradora. Durante essa tal conversa, o meu pai afirmou-me que nunca cheguei a gatinhar, mas que comecei a andar relativamente cedo, por volta dos 9, 10 meses. Não me souberam explicar o porque de não ter gatinhado. No entanto em relação ao andar, disseram-me que, provavelmente, devido ao facto de me terem incentivado e estimulado desde muito cedo para tal aptidão física, poderá ter influenciado a aprendizagem deste conteúdo motor.
Por outro lado, temos a minha irmã Bárbara, que, segundo os meus pais, era muito mais preguiçosa e praticamente o contrário de mim. Só começou a andar aos 12 meses e até lá gatinhou. A explicação que vos trago para tal ocorrência é simples, a partir de um certo momento cronológico o nosso organismo está com maturação suficiente para “avançar”, necessitando da estimulação do ambiente para progredir.
Concluímos, então, que o processo de estimulação nestas idades e em especial na aprendizagem motora e crucial para um normal desenvolvimento motor.


Madalena Freitas 

Quando nos tornamos adultos nem sempre nos recordamos de como foi o nosso crescimento e de como chegamos até onde estamos. 
Ainda me recordo de brincar com as minhas bonecas e acreditar plenamente que tudo aquilo era verdade. Em contrapartida, não me lembro de quando comecei a andar nem das minhas primeiras palavras. 
Segundo o que os. Meus pais me contam, nunca consegui gatinhar, simplesmente sentava-me no chão e " arrastava-me". Com a linguagem comecei por chamar " aba" é mais tarde "zagolina" a gasolina. 
Todo este crescimento é importante, e mesmo que não nos lembramos nitidamente, hoje só somos o que somos por causa de tudo aquilo que passamos. 


Raquel Lopes 


Não entendendo muito esta matéria, peguei no meu boletim de saúde, dei uma olhadela e fiquei a pensar que o meu desenvolvimento motor não foi muito fácil ou bem sucedido desde o nascimento aos 6 meses. 
Nasci com 38 semanas, o parto foi cesariana porque eu nasci muito gordinha, com 4610g e 53cm de altura. O meu perímetro cefálico era de 37cm e fui reanimada logo a nascença, porque foi uma cesariana de risco. 
A partir daí, engordei e cresci cada vez mais , não sei se isso é bom ou mau. 
O maior problema é que ate aos 6 meses não segurava a cabeça e a pediatra disse à minha mãe que eu poderia ter uma deficiência qualquer, mas a partir dos 6 meses isso passou, felizmente. 
Como tive esse problema na cabeça e não me endireitava até aos 6 meses, o meu desenvolvimento atrasou um pouco, pelo menos em relação à minha irma mais velha. Comecei a andar com 1 ano e poucos meses e a dizer algumas palavras um bocadinho mais tarde. 
Deixei o leite materno e a chucha cedo, tentava sentar-me logo à mesa com todos e fazia um esforço para me alimentar sozinha. Segundo a minha mãe, tentei ser independente cedo e ainda penso que essa é uma das minhas principais características. 
Contudo, o meu crescimento e desenvolvimento motor foi considerado normal, até aos dias de hoje não tenho problemas graves nem espero ter, apenas uma escoliose devido ao problema temporário de não conseguir segurar a cabeça. 

" 2013 foi o meu ano "

Raquel Lopes 


2013 foi o meu ano. Comecei a ter mais liberdade e juntei dinheiro para ir de férias com os meus amigos. 
A meio do ano fomos a Itália num projecto escolar e foi logo a minha primeira vez no estrangeiro. Foi uma sensação espetacular. 
Findos os exames nacionais, queria aproveitar ao máximo o verão e então fui com os meus amigos a um festival comemorar o fim daquele ano letivo. Era um festival que deveria ter a duração de 3 dias e foi de 5 sem ninguém contar com isso. 
Umas semanas depois fui convidada em cima da hora para ir duas semanas para o Algarve com uma amiga, o que também foi a primeira vez que fui. 
Chegada do Algarve fui passar uma semana de férias com os meus amigos pela povoa e mindelo, para aproveitar as praias. 
Mais tarde, em agosto, dediquei-me às noites na praia, numa casita que os meus pais e amigos têm. 
Resumidamente, 2013 foi o meu ano e quem me dera ter feito mais. São momentos que ficarão para sempre nas nossas mentes. Daqui para a frente espero ter férias ainda melhores com bastantes histórias para contar. 

Inveja


Madalena Freitas 

A inveja é o pior sentimento que alguém pode ter, corrói, desgasta e magoa mais que qualquer outra coisa. A inveja deita-nos a baixo, poe toda a nossa autoestima de pernas para o ar, mesmo quando ela estava no auge e era a mais difícil de derrubar. A inveja só é despertada em quem menos merece, somos as mais lindas, as melhores, com uma vida que todos querem, mas sentimos sempre que existe alguém acima de nós, alguém que em cada passo que dá, é maravilhosa, alguém que em cada palavra se torna mais perfeita. Normalmente esse alguém até é bastante parecido connosco, mas na nossa cabeça, está no topo. Olhamos para ela e percebemos que faz o que quer, e de quem quer, queremos ser iguais e não paramos de nos comparar, existem sempre olhares constantes. Chegamos a casa e queremos sempre ir mais bonitas do que no dia anterior, algo quase impossível por vezes. Queremos que alguém nos olhe com o mesmo olhar e pense "está linda, quem me dera”. Perguntamos a imensa gente se ela é melhor e todos dizem que é mentira, mas isso não nos adianta nada. A inveja só não mata porque atinge os mais fortes, e o problema, é que esta nunca desaparece e cada vez parece persistir mais.

Amizades

Madalena Freitas 

Confio em ti mais do que em mim própria, e continuo a ter um medo terrível de algum dia ires embora, porque estou reduzida a ti, não tenho mais ninguém que considero “verdadeiro”. És a minha melhor amiga e vais ser sempre alguém muito especial. Lamento se por vezes sou cabeça dura e teimosa, que eu sei que sou, mas não é com intenção, apenas não consigo ser de outra forma. Dizem que best friend é só um nome, e para mim era, mas agora que finalmente te tenho como amiga, não consigo sequer pôr a hipótese de algum dia a nossa amizade acabar. Juntas superamos tudo!

Rute Miranda 
Amizade é saber ouvir, confiar, perdoar...
E tu tens isto e muito mais. Já te conheço a mais de 5 anos e nunca me desiludis-te.  
És uma amiga que qualquer pessoa dava tudo para ter. Estiveste presente em todos momentos que estava mal e conseguiste com que levantasse a cabeça e seguisse em frente. Adoro as nossas parvoíces. De quando me começas a falar de futebol. Apesar de não perceber nada, sei que falar nisso te faz feliz, por isso tento parecer minimamente  interessada. Aquela tua paixão pelo Porto e pelo Danilo. És a pessoa mais humilde que conheço. Simples, querida, atenciosa, inocente, brincalhona.... 
Embora esteja contigo de longe a longe, a nossa amizade não desvanece permanece sempre forte e inacreditavelmente divertida em qualquer situação, o mais normal que possa parecer. 
Que a nossa amizade dure para sempre. Quero continuar a "falar" contigo sobre o Danilo e o Porto. Quero continuar a rir-me das tuas parvoíces e mais que tudo quero continuar a receber os teus abraços cheios de ternura quando mais preciso. Obrigada por tudo. 




Raquel Lopes 


Quem éramos nós sem amigos? E por amigos não digo amigos das redes sociais ou conhecidos. Falo de amigos a sério, até pode ser mãe ou o pai, pode fazer parte da família. Por exemplo, a minha melhor amiga é a minha irmã. 
Os amigos são essenciais, não só nos momentos bons mas também nos maus. São eles que estão lá para nos ajudar e nos acompanhar em todos os momentos da nossa vida. 
Eu dou grande valor à amizade. Não digo que tenha muitos amigos, mas sei com quem contar e também estou sempre lá para eles quando precisam de mim.





Experiências Marcantes


Rute Miranda 

 Tudo começou numa calma tarde em casa dos meus avós. Tinha por volta dos 12 anos e estava com a minha irmã Bárbara, que naquela altura tinha 11 anos.  
Dia normal de verão, até ao momento em que eu e a minha irmã começamos a discutir pelo comando da televisão. Corro disparada para a cozinha para o esconder e acabo por fechar a porta na "cara" da minha irmã. 
Ouço um barulho que ainda hoje me mete confusão. Olho para trás ainda a rir me da situação e deparo me com a minha irmã a escorrer sangue por todos os lados. O vidro da porta tinha se despedaçado todo em cima dela. Senti o meu corpo todo a tremer e transpirar. Uma situação de completa incapacidade de ação. Começamos as duas a chorar aos berros. Dou por mim descalça cheia de vidros nos pés .. A tentar ajudar a minha irmã. 
Passados alguns segundos de desespero a campainha toca. Era a vizinha que se tinha assustado com os berros. Ligou logo aos bombeiros assim que viu a minha irmã cheia de cortes nos braços. Rapidamente foi buscar um toalha a casa de banho para estancar sangue. Isto tudo numa questão de segundos. 
Nunca me tinha sentido tão assustada na minha vida, foi um momento completamente surreal na minha cabeça. 
Eis o momento que os bombeiros chegam... Levam rapidamente a minha irmã para ambulância ao mesmo tempo q me perguntam e estou bem. No momento que digo sim desmaio e caio nos braços num dos bombeiros. Acordo super assustada e confusa numa maca dentro da ambulância já a caminho do hospital. 
 Foi um experiência que desejava nunca ter acontecido.  


Madalena Freitas 

EX namorado: Neste texto não atirarei nada à cara de ninguém, não guardarei ressentimentos, nem alimentarei esperanças,  não desta vez. Se haverá uma próxima? Possivelmente, somos da mesma turma e nenhum de nós é de ferro. Caíremos na tentação e decerto que tu não aguentarás com a tua palavra até ao fim, mas independentemente de tudo, acho que ambos percebemos que não dá para continuar e que por isso, esta foi a melhor decisão. Tanto eu como tu nos amamos, é verdade, mas isso passa e se não passar, qual é o problema? Prefiro guardar-te na minha memória, tal e qual como estás agora: um menino mudado, que me entrega desenhos enormes e se oferece para tudo, do que como te guardei da primeira e segunda vez que acabamos. Queria apenas pedir-te desculpa por todos os erros que cometi e as vezes que te falei torto sem tu mereces, de facto. Perdoa-me também, por esta espera imensa que te fiz passar e pela facada que levaste. Já agora um obrigada enorme por me teres dado três meses de amizade incríveis que nunca mais esquecerei e pelos dias especiais que tivemos. Agradeço-te por teres caído na realidade e mostrares esse menino impecável que és mais vezes, por teres mostrado que me amavas e teres aguentado o imaginável. Sei que encontrarás uma menina extraordinária, um dia, se calhar até mais próximo do que espero e não vou negar, terei ciúmes, terei sempre por saber que o meu lugar foi ocupado e já não me olharás com aquele brilho nos olhos como fazes agora. Dar-te-ei as maiores felicidades e ficarei imensamente contente por ti. Olharei sempre para vocês de uma maneira diferente como é óbvio, terei sempre pena por não ser eu, pois tu, és e sempre serás tu, aquele rapazinho com quem eu cresci, que mais tempo perdurou no meu coração e mais me fez feliz. Mesmo que isto seja uma despedida, guardar-te-ei para sempre no meu coração, com aquele lugarzinho e carinho que nunca ninguém, algum dia irá ocupar. Seguiremos com as nossas vidas, arranjarei outro, certamente mas tu permanecerás intocável. Pergunto-me se um dia mais tarde nos encontraremos, novamente, e se tu, que ainda passado um ano e tal dizes saber tudo, conhecerás o nosso destino (?) bem, também não interessa, o que virá, virá. Vê-se tomas bem conta de ti e promete-me que nunca te vais esquecer da nossa história, pois eu nunca te apagarei. Deixa as coisas que te fazem mal e dedica-te mais. 

Raquel Lopes 


A minha infância foi bastante alegre, mas também marcada por dois acontecimentos que me vão marcar para a vida, e não é só pelas cicatrizes que me deixaram. 
Quando eu era mais nova vivia , para alem da minha família, com os meus tios e primos e andávamos sempre em brincadeira. Mas um dia correu mal. 
O meu primo mais velho e a minha irmã penduravam me numa corda e baloiçavam-me. Colocávamos sempre um colchão no chão para ninguém se magoar, mas mesmo assim não foi eficaz. A minha irmã segurava-me pelo braço direito e já se encontrava um pouco cansada, o que fez com que ela largasse o meu braço, e eu caí e parti-o... 
A minha outra cicatriz foi por pura estupidez minha. Mais uma vez a baloiçar, desta vez num baloiço de ferro e com 8 anos. Estava a mascar chiclete e esta saltou-me para o cabelo. Larguei as mãos do baloiço para a retirar, mas caí e levei com o baloiço na nuca. 
Resumindo e concluindo, nunca dá bom resultado baloiçar 

sábado, 30 de maio de 2015

Viagem de Finalistas

Rute Miranda

Viajem de finalistas, uma ida a paris inesquecível, é a melhor descrição  que tenho para uma das viagens que fiz que mais me marcou. Já viajei muito, mas esta em questão, embora tenha sido a um sítio super " normal", é praticamente impossível de esquecer. Talvez pelo facto de ter sido com os meus amigo sem os pais a vigiar. Foi um sensação incrível de liberdade e exploração que durante uma semana inteira foi o motivo de me levantar as 8h da manhã.  
As noites eram incríveis claro que depois no dia seguinte andávamos a rastejar pela cidade, mas compensava. De dia íamos á descoberta, literalmente, perdíamo-nos tantas vezes que se for lá outra vez acho que me familiarizava todos os cantos da cidade. 
A parte mais cômica da viagem foi o facto de termos ido quase todos os dias a abercronbie, só para ver os modelos a porta da loja em tronco nu.. Cheguei a tirar umas 3 fotos com modelos diferentes. Foi o auge daquela viajem sem sequer ter posto os pés dentro da loja.
Espero voltar a viajar assim com um grupo de amigos, é uma experiência que todos deviam de ter. Talvez um dia mais tarde o faça. 






Felicidade

Madalena Freitas 

A felicidade é algo que não se explica, sente-se e não há ninguém no mundo que nunca a tenha sentido. E ela pode durar apenas um segundo, mas aparece nos momentos mais inesperados e pelas razões mais insignificantes. Mesmo que tudo esteja mal, haverá sempre uma razão que nos fará sorrir e sentir únicos e importantes, deixará um sorriso na nossa cara que não nos deixará dormir. Isso é a lei da vida, algo que já nos aconteceu a todos. A felicidade está sempre ao nosso lado, só não a agarra quem não quer.